sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Campus da UFERSA Caraúbas é aprovado no Orçamento da União


O ano começa com uma boa notícia para a comunidade ufesiana. É que o Governo Federal aprovou na lei orçamentária anual os R$ 14 milhões para o início das obras do Campus da UFERSA Caraúbas, na região do Médio Oeste Potiguar. “Vamos agora começar o processo de licitação das obras”, comemora o reitor da Universidade Federal Rural do Semi-Árido, professor Josivan Barbosa. A estimativa é de gerar oportunidades com o ensino superior para jovens de 32 municípios que compõem o Médio Oeste, além dos municípios vizinhos dos estados da Paraíba e do Ceará. 

O terreno de 32 hectares, localizada ao lado direito da RN-223, saída para o município de Apodi, onde será construído o campus universitário já teve todo o levantamento topográfico concluído. Também já foi contratada a Empresa de Projetos Técnicos e Construção Civil Ltda., a EMPROTC, para implantar o projeto de infraestrutura. Esse projeto engloba as obras de saneamento, pavimentação e as redes de água e energia. A previsão do Pró-reitor de Planejamento e Administração, George Bezerra Ribeiro, é de que seja concluído até o final de fevereiro, sendo em seguida, aberto o processo licitatório das obras.

Com relação aos projetos das edificações do novo campus da UFERSA, George Ribeiro afirma que já estão prontos. “Em Caraúbas vamos utilizar o mesmo projeto de Angicos”, informou, adiantando ainda que o futuro campus da UFERSA Pau dos Ferros, na Região do Alto Oeste, também terá a mesma estrutura.

O complexo dos campi é formado por uma central com 10 salas de aula, uma central para acomodação dos professores, biblioteca, central de laboratório e um centro de convivência. Os prédios são amplos, possuindo modernas instalações, vias de acesso, esgotamento sanitário e iluminação. Quando estiver em pleno funcionamento a UFERSA Caraúbas disponibilizará de um orçamento anual em torno de R$ 24 milhões.


UFERSA se destaca na oferta de vagas via SíSU no semiárido


Um crescimento superior a 655% em oferta de novas vagas. Esse foi o salto dado pela Universidade Federal Rural do Semi-Árido nos últimos 5 com anos com a transformação da Escola Superior de Agricultura de Mossoró – ESAM em Universidade Federal Rural do Semi-Árido. Das cinco instituições criadas pelo Governo Lula em 2005, a UFERSA, na época, aparecia como a menor delas. A Universidade passou de 310 vagas anuais para 2.030. Hoje, só perde em oferta de vagas para a Universidade Federal do Recôncavo da Bahia que agora em 2011 vai oferecer 2.130 vagas.

Para ser ter uma ideia do crescimento da Universidade Federal Rural do Semi-Árido, a Universidade Federal do Recôncavo da Bahia que no próximo ano oferecerá 100 vagas há mais que a UFERSA, foi criada com 444 docentes e 813 técnicos administrativos, enquanto que a Universidade Rural do Semi-Árido iniciou suas atividades com apenas 65 docentes e 200 técnicos administrativos.

Além da UFERSA e da UFRB, foram criadas simultaneamente naquele ano a Universidade Federal do Triângulo Mineiro – UFTM, a Fundação Universidade Federal da Grande Dourados – UFGD e, a Fundação Universidade Federal da Grande Dourados – UFGD. As Leis Federais de criação das cinco universidades federais foram sancionadas pelo presidente Lula em primeiro de agosto de 2005.Confira

Oferta de vagas nas 5 Instituições de Ensino Superior
UFRB – 2.130 vagas
UFERSA – 2.030 vagas
UFGD – 1.465 vagas
UNIFAL – 1.037 vagas
FMTM – 844 vagas

Mais oportunidade para os jovens da região 


As 2.030 vagas oferecidas pela Universidade Federal Rural do Semi-Árido em 2011 estão distribuídas em 19 cursos nos campi de Mossoró, Angicos e Caraúbas. Para o reitor da UFERSA, professor Josivan Barbosa, o crescimento da UFERSA representa mais oportunidade para jovens do semiárido que até então se viam obrigados a deixar a sua região para ingressar na universidade. “Precisamos crescer ainda mais para atender a essa parcela da população que precisa de formação profissional gratuita e de qualidade”, afirma o reitor.

A seleção dos candidatos, a exemplo do que ocorreu em 2010, será feita por meio do Sistema de Seleção Unificada (SiSU). As inscrições estarão abertas no período de 16 a 18 de janeiro, com os candidatos podendo se inscrever em até duas opções, em ordem de preferência, nas vagas ofertadas pelas instituições participantes.

Finalizadas as inscrições, o SiSU selecionará, automaticamente, os candidatos melhor classificados, de acordo com a nota do Enem 2010. Acessando o site sisu.mec.gov.br  os estudantes já podem consultar os cursos e vagas disponibilizadas pelas 83 instituições que participam do processo em todo o país.

Através do Sisu os estudantes terão oportunidade de concorrer, com a nota do Exame Nacional de Ensino Médio – ENEM 2010, em três instituições da região: UFERSA, UFRB e a UNIFAL – Universidade Federal de Alfenas (MG), sendo o maior número de vagas ofertadas pela UFERSA (2.030), uma vez que a Universidade Federal do Recôncavo Baiano disponibiliza apenas 62% do seu total, representando 1.320 vagas ofertadas pelo SiSU. Segundo o Pró-Reitor de Graduação da UFERSA, professor José Arimatea de Matos, A UFERSA aparece entre as instituições federais de ensino superior com atuação no semiárido nordestino a que oferece o maior número de vagas, confira:

Vagas em instituições no semiárido nordestino.

INSTITUIÇÃO / CAMPUS
NÚMERO DE VAGAS P/2011
UFC (Campus Cariri, Quixadá e Sobral)
1.060
UFPI (Campus Picos, Floriano, Bom Jesus e Parnaíba)
1.308
UNIVASF (Petrolina, Juazeiro, São Raimundo Nonato e Senhor do Bonfim)
1.330
UFRPE (Campus Serra Talhada e Garanhuns)
640
UFERSA (Mossoró, Angicos e Caraubas)
2.030
UFAL (Palmeira dos Índios e Marechal Deodoro)
69


Também na UFERSA os estudantes vão encontrar os cursos dentro do sistema  SiSU na Região do Semiárido com a maior oferta de vagas: Administração (418), Agronomia (380), Medicina Veterinária (240) e Zootecnia (180). A Universidade Federal Rural do Semi-Árido é a única instituição a oferecer o curso Bacharelado em Ciência e Tecnologia, como primeiro ciclo para o ingresso em sete engenharias. O curso de Medicina é ofertado apenas no campus Cariri da UFC, em Barbalha – CE, distante 405 km de Mossoró e pela UNIVASF em Petrolina – PE, distante 670 km, num total de 150 vagas. Para o primeiro semestre de 2011 a UFERSA oferece 1.015 vagas, das quais 405 são para cursos no período noturno o que representa 39,9% do total. Veja os cursos oferecidos pela UFERSA:



CAMPUS MOSSORÓ
Curso
Turno
Vagas
Administração
Noturno
50
Agronomia
Integral
60
Biotecnologia
Integral
25
Ciência da Computação
Noturno
25
Ciência e Tecnologia
Integral
200
Ciências e Tecnologia
Noturno
100
Ciências Contábeis
Noturno
40
Direito
Noturno
40
Ecologia               
Integral
25
Engenharia de Pesca
Integral
25
Engenharia Florestal
Integral
25
Medicina Veterinária
Integral
25
Zootecnia
Integral
25
CAMPUS ANGICOS
Curso
Turno
Vagas
Ciência e Tecnologia
Integral
100
Ciência e Tecnologia
Noturno
50
Sistemas de Informação
Noturno
25
Licenciatura em Computação e Informática
Noturno
25
CAMPUS CARAÚBAS
Curso
Turno
Vagas
Ciência e Tecnologia
Integral
100
Ciência e Tecnologia
Noturno
50


No estado do Rio Grande do Norte, além da UFERSA os estudantes têm ainda a oportunidade de escolher através do SiSU, 6 seis cursos da Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN, sendo 3 em Natal e 3 em Macaíba, totalizando 245 vagas e, em 7 opções de Licenciatura nos campi do Instituto Federal, totalizando 154 vagas.
Fora do RN, no estado vizinho do Ceará, os estudantes dispõem como opção os cursos oferecidos pela Universidade Federal do Ceará (UFC) e o IF-CE . A UFC é a instituição que oferece o maior número de vagas através do Sisu em todo pais num total 5.724 vagas ofertadas, distribuídas entre 102 cursos, sendo 4.097 para o primeiro semestre e 1.627 para o segundo semestre. Já o IFCE oferece para 2.011, 1.750 vagas, sendo 390 vagas para cursos de bacharelados, 530 vagas de licenciatura e 830 vagas para cursos tecnológicos.



CNPq aprova projeto da UFERSA que ameniza escassez de água

O grave problema da escassez de água do semiárido brasileiro será objeto de pesquisa da Universidade Federal Rural do Semi-Árido. Dessa vez, o professor Rafael Oliveira Batista, do Departamento de Ciências Ambientais e Tecnológicas, coordenará o projeto que desenvolverá um sistema sustentável para captação e armazenamento de águia pluvial, visando o fornecimento de água de boa qualidade para o abastecimento humano, como também para irrigação de cultivos agrícolas em ambientes rurais da região do semiárido. O projeto no valor de R$ 33.260,00 foi aprovado pelo CNPq.

Segundo o professor Rafael, a água pluvial, captada por sistemas sustentáveis para armazenamento, como o polietileno tereftalato (PET), que é um material de amplas aplicações na área de construções sustentáveis, é uma alternativa interessante para amenizar o problema da escassez de água no semi-árido.

Para o professor, os sistemas convencionais de captação e armazenamento de água das chuvas apresentam custos que oscilam de R$ 850 à R$ 1200, mas com esse projeto, os custos serão reduzidos, enquanto a boa qualidade da água pluvial e a forma sustentável de aproveitá-la sem agredir a natureza serão mais evidentes.

O projeto terá duração de dois anos e contará com duas (2) bolsas de Desenvolvimento Tecnológico Industrial – DTI, sendo uma (1) bolsa para aluno recém formado, com experiência na iniciação científica, e mais uma (1) para aluno recém formado. A terceira bolsa, na modalidade de Iniciação Tecnológica Industrial – ITI, é destinada para estudantes de graduação do Departamento veiculado ao projeto.

Todas as bolsas terão duração de seis (6) meses. Os interessados em participar da seleção deverão mandar agora em janeiro o Currículo Lattes para o e-mail rafaelbatista@ufersa.edu.br ou entrar em contato através dos telefones: 3315-1741/8803-8437.

Projeto da UFERSA vai levar ciência às escolas públicas do semiárido

A Universidade Federal Rural do Semi-Árido irá executar, a partir de fevereiro, o Projeto Ciência para Todos no Semi-Árido Potiguar. O projeto, que tem como coordenadora a Professora da UFERSA, Dra. Celicina Maria da Silveira Borges Azevedo, foi submetido aos Ministérios da Ciência e Tecnologia e da Educação, com colaboração da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte - UERN.

Já aprovado pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq, o Projeto objetiva despertar nos adolescentes de escolas públicas de ensino médio do semiárido nordestino a curiosidade científica. “A nossa proposta é treiná-los no uso da metodologia científica e realizar uma grande feira de ciências com, no mínimo, 100 projetos feitos pelos estudantes através do uso do método científico nas mais diversas áreas do conhecimento”, explica a professora Celicina Borges.

Ainda segundo a professora, a proposta foi concebida depois da experiência em projetos para a melhoria do ensino de ciências nas escolas públicas da 12ª Diretoria Regional de Educação, Cultura e Desportos - DIRED. Para possibilitar o aumento da experiência, a intenção é dar continuidade e ampliar o trabalho para outras DIREDs, como a 13ª, 14ª e 15ª.

Todas as 77 escolas de ensino médio dessas DIREDs serão contempladas. No total, 49 cidades, o que corresponde a 29% dos municípios do estado, todos na região do semiárido. O Projeto tem custeio global de mais de R$ 190 mil.

A professora explica que o cronograma será dividido em cinco etapas. A primeira com a capacitação de professores, seguida de oficinas de construção de projetos e visitas de acompanhamento aos trabalhos desenvolvidos. A segunda será a realização, das escolas, de suas próprias feiras de ciências e a escolha dos melhores projetos. A terceira etapa será a realização da feira de ciências a nível regional com os projetos selecionados na segunda etapa.

Por fim, as duas últimas etapas, em Mossoró, com a Semana de Ciência e Tecnologia, no mês de outubro, dando início a quarta etapa. A Feira Estadual terá a participação de todos os projetos selecionados nas feiras regionais das quatro DIREDs. A quinta e última etapa será a entrega das bolsas de Iniciação Científica Junior para os estudantes premiados, além da execução de um curso de Ciências para esses alunos.

No total, serão atribuídas 18 bolsas, onde dentre os critérios de escolha estão o uso do método científico, a criatividade e a relevância da pesquisa. A duração da bolsa será de 12 meses e, no final, os estudantes e professores premiados, bem como os coordenadores das DIREDs e a coordenadora geral do projeto receberão passagem aérea de ida e volta, para participação e apresentação dos projetos em Feira de Ciências de âmbito nacional.