sábado, 11 de outubro de 2008

ESTRADA DA FRUTA

ESTRADA DA FRUTA
Quando há três anos foi inaugurada a Estrada da Fruta, nós estivemos na região e escrevemos na nossa coluna (Jornal de Fato) o seguinte: No início do mês passado estivemos na nova estrada que liga o município de Baraúna ao município de Russas – CE. O novo trecho atende a uma reivindicação dos produtores da região e é mais uma iniciativa da gestão estadual para fortalecer a logística de exportação de frutas cearenses, já que a região da Chapada do Apodi é um importante Pólo Produtor. A nova rodovia reduz em, aproximadamente, 30 km a viagem até o Porto do Pecém, o que trará benefícios em relação ao frete. Com a nova rodovia, o tráfego de carretas com contêiner deixa de passar pelo município de Limoeiro do Norte. A estrada interligará o Pólo Produtor do Rio Grande do Norte (microregião de Baraúna e circunvizinhas à região do Baixo Jaguaribe. A nova estrada foi denominada de Estrada da Fruta e é um exemplo que o Governo do RN precisa seguir. A obra foi concluída em 300 dias. Os produtores do RN reivindicam a construção de duas estradas muito importantes para a Fruticultura. A estrada do Cajueiro (ligando o distrito de Jucuri ao município de Limoeiro do Norte) e uma estrada ligando o município de Tibau ao município de Baraúna, passando ao lado da antiga Fazenda Maisa.

quinta-feira, 9 de outubro de 2008

O SEMI-ÁRIDO CONTNUA O MESMO

O SEMI-ÁRIDO CONTINUA O MESMO I
Recentemente tivemos a oportunidade de percorrer cerca de 2200 km do Rio Grande do Norte até a Bahia, dos quais 1500 km atravessando o Semi-árido do Nordeste. Fizemos o trecho Mossoró-Salvador-Mossoró, utilizando, na saída a Rodovia BR 405 -trecho Mossoró-Cajazeiras e em seguida, o trecho Cajazeiras-Salgueiro, passando pelo município cearense de Barro. Os dois trechos juntos perfazem uma distância de 460 km. A partir de Salgueiro, seguimos até o Rio São Francisco, na divisa de Pernambuco (município de Salgueiro) com a Bahia (município de Ibó), num trecho de 70 km. A passagem pelo Rio São Francisco foi apenas um dos muitos exemplos de que o Semi-Árido continua o mesmo. Há as pilastras de uma ponte que, segundo as informações da comunidade, a obra foi iniciada no Governo FHC e nunca mais recebeu a atenção dos homens públicos da região e nem do Governo Federal. São centenas de veículos que usam o sistema de balsas, em substituição a uma ponte que, quem sabe, um dia será concluída. No total funcionam quatro balsas transportando, predominantemente, de um lado para o outro do Rio São Francisco, caminhões e carretas carregadas das mais diferentes riquezas do Nordeste para o resto do país. Em média, um veículo a cada minuto atravessa o Rio São Francisco naquele trecho, usando as balsas. Para cada veículo cobra-se entre dez e 80 reais dependendo do tamanho e do peso. Estima-se que cada balsa que funciona naquela passagem do Rio tenha um faturamento líquido diário acima de três mil reais. As balsas funcionam durante 24 h, mas a comunidade local não recomenda o fluxo de veículos durante a noite devido a um trecho de 9 km, onde há apenas sinais de que um dia a estrada foi asfaltada. Nessa faixa, os veículos trafegam a velocidades abaixo de 20 km/h, o que facilita os assaltos. Tudo isto, representa um forte exemplo da falta de responsabilidade dos homens públicos com o Semi-árido.

O SEMI-ÁRIDO CONTINUA O MESMO III
No trecho de Mossoró até Ibó não há sinais de empreendimentos de agricultura irrigada em nenhuma micro-região. Mesmo no trecho beneficiado pela barragem de Santa Cruz (Felipe Guerra e Apodi) a água não está servindo para os propósitos do projeto. O trecho compreendido entre Mossoró e Ibó é, praticamente, paralelo ao Canal da Transposição do Rio São Francisco e às principais bacias hidrográficas a serem beneficiadas (Piranhas-Açu, Apodi-Mossoró e Jaguaribe). Aqueles que, ao longo da discussão sobre a viabilidade da Transposição, se colocaram contra o projeto, precisam conhecer em mais detalhes as condições do Semi-árido de Mossoró até Ibó. Há inúmeros afluentes e rios que simplesmente estão secos, sem qualquer sinal de vida. Acreditamos que estas pessoas mudarão de opinião após transcorrem estes 510 km de Semi-árido.

O SEMI-ÁRIDO CONTINUA O MESMO IV
A partir de Ibó, seguimos pela BR 323 até Euclides da Cunha, numa distância de 230 km. Esse trecho da estrada é mais um forte exemplo do abandono do Semi-árido. O território do Semi-árido nesta faixa é deserto, como também é deserta a Rodovia. As poucas casas rurais que existem na região são instaladas em péssimas condições, sem qualquer sustentabilidade social e econômica para os habitantes que ainda resistem a estes distúrbios de cidadania. O rebanho de caprinos e ovinos aparenta ser pequeno e o rebanho de bovinos é ainda menor.

O SEMI-ÁRIDO CONTINUA O MESMO V
O que mais se vê de Mossoró até Euclides da Cunha nos quintais das residências rurais são cisternas construídas com recursos do Programa 1 Milhão de Cisternas, liderado pela ASA (Articulação do Semi-árido). Isto representa mais um exemplo da viabilidade da construção do Canal da Transposição. Seria a erradicação do caminhão pipa do Semi-árido nordestino.

REGIÃO DE FEIRA DE SANTANA
A partir de Euclides da Cunha inicia-se uma região de transição entre o Semi-árido e o Agreste baiano, com predominância do clima sub-úmido (848 mm anuais de precipitação média) na Região de Feira de Santana. É uma região caracterizada por grandes rebanhos bovinos, belíssimos exemplares da raça nelore e fazendas bem estruturadas. O município de Feira de Santana é próspero, organizado, limpo e há fortes sinais de que aquele município será, a médio prazo, o mais desenvolvido do interior do Nordeste. O acesso a Salvador é feito por uma excelente rodovia dupla, bem diferente da nossa BR 304 que já pode ser considerada como a estrada da morte. A Bahia possui quatro universidades estaduais, sendo que uma delas, a UEFS, está sediada em Feira de Santana.

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

AGRICULTURA IRRIGADA NA TERRA DA UFERSA

AGRICULTURA IRRIGADA NA TERRA DA UFERSA

Prof. Josivan Barbosa
ufersa@ufersa.edu.br

Muitos técnicos e muitas pessoas leigas no assunto nos perguntam quais as razões do sucesso da Agricultura Irrigada nos Agropólos Mossoró-Açu e circunvizinhos. Não conhecemos a história na íntegra, mas quando eu era aluno de Agronomia, no início dos anos 80, não havia, com exceção da MAISA, que cultivava caju, uma agroindústria de sucesso na fruticultura. No Vale do Rio Açu as experiências com a fruticultura estavam apenas iniciando, pois a região tinha sérias limitações com água, o que melhorou a partir da inauguração da Barragem Armando Ribeiro Gonçalves no ano de 1982. No Vale do Jaguaribe e na Chapada do Apodi não havia experiências de êxito ligadas à atividade de produção de frutas irrigadas.
Não queremos atribuir o sucesso unicamente aos esforços da então Escola Superior de Agricultura de Mossoró, hoje Universidade do Semi-árido, mas obrigatoriamente, esta instituição teve importância ímpar no processo.
Em 1979 a Direção desta IFE conseguiu aprovar, juntamente com mais cinco universidades do Nordeste (UFC, UFPI, UFRPE e UFPB) um importante projeto de desenvolvimento tecnológico dentro do PDCT (Programa de Desenvolvimento Científico e Tecnológico do Nordeste). A ESAM foi contemplada com recursos da ordem de 45 milhões de dólares por um período de cerca de seis anos. Os recursos eram provenientes do BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento) e do Governo Brasileiro, através do CNPq na proporção de 1:1. Foi o maior projeto da história dessa instituição de ensino superior. Os principais benefícios do projeto para o desenvolvimento da nossa IFE foram:
Contratação de 110 profissionais de nível médio e superior (laboratoristas, engenheiros agrônomos, trabalhadores de campo, motoristas, técnicos de informática e técnicos agrícolas)
Construção dos Laboratórios de Água e Solos e de Hidráulica
Construção da Biblioteca Central Orlando Teixeira
Aquisição de inúmeros equipamentos científicos de apoio à pesquisa
Ampliação do Laboratório de Sementes
Ampliação dos Laboratórios de Alimentos
Instalação de módulos demonstrativos de irrigação nos municípios de Touros, João Câmara, Mossoró, Baraúna, Gov. Dix-Sept Rosado, Pau dos Ferros, São Miguel, Zé da Penha e Rafael Fernandes. Os módulos eram instalados em áreas particulares, após rígido trabalho de seleção dos beneficiados feito pelos pesquisadores.

A instituição instalou experimentos de pesquisa em várias micro-regiões do Estado. Cada módulo demonstrativo era composto de uma área irrigada ( 2 a 4 hectares de fruteiras – banana, mamão, goiaba, graviola e maracujá), apicultura, sequeiro (capim buffel) e caprinos (10 matrizes e um reprodutor). Após três anos de instalação dos módulos, eram feitas avaliações. A área de sequeiro mostrou-se ineficiente. A única área de sequeiro que mostrou bom rendimento para o produtor foi o plantio de abacaxi na região de Touros. O abacaxi foi testado na área do Sr. José Joventino. Até hoje aquele produtor ainda cultiva o abacaxi com sucesso. Na região de Touros já havia uma experiência de um produtor oriundo da região de Sapé – PB. Na época a região plantava apenas 180 hectares de abacaxi, bem diferente de hoje, cuja área, incluindo os municípios de Ielmo Marinho, Pureza e Touros, já se aproxima de 3000 hectares. Nas áreas de sequeiro com capim buffel e algaroba não houve registro de nenhum caso de sucesso. A apicultura foi regular e o destaque ficou por conta das áreas irrigadas, nas quais o produtor conseguia excelentes rendimentos. Um destes exemplos de sucesso foi o plantio de bananeira em consórcio com tomate. Uma das culturas que, também, mostrou excelente rendimento foi mamão formosa. A cultura que se mostrou mais rentável para o produtor foi a banana, seguida de goiaba, graviola, mamão e maracujá. O sistema de irrigação utilizado era o xique-xique (mangueira de polietileno com furos e vazão de 45 – 50 litros/hora).
O sucesso obtido nos experimentos da nossa universidade com a cultura do mamão, é, em parte, responsável pelo incremento no cultivo desta fruta nos últimos anos no Estado do RN e regiões circunvizinhas. Somente na região da Chapada do Apodi (Baraúna, Quixeré e Limoeiro do Norte), local onde havia um experimento montado pela universidade, já são cultivados, cerca de 1600 hectares de mamão formosa. Um dos principais produtores do mamão nesta região é o engenheiro agrônomo formado pela nossa universidade e que na época era o técnico executor das pesquisas nos módulos instalados Wilson Galdino de Andrade. Além disso, na região Agreste já se instalalaram, nos últimos cinco anos, três conceituadas empresas produtoras de mamão papaia (Caliman, Gaia e Batia) cuja produção de mamão é predominantemente exportada pelo Porto de Natal para a Europa e Estados Unidos. A agroindústria Caliman já está instalada, também, na região de Baraúna, com infra-estrutura para exportar mamão formosa para a Europa com boas perspectivas de atingir o mercado americano em curto prazo. O mamão formosa produzido na região de Baraúna possui qualidade superior.
No caso da banana, os Agropólos Mossoró-Açu e Chapada do Apodi (Baraúna, Quixeré e Limoeiro do Norte) possuem uma área instalada acima de 5000 hectares, sendo que no Baixo-Açu predomina o cultivo de banana para o mercado externo (Mercosul e Europa) e na Chapada do Apodi o cultivo da banana é direcionado para o mercado interno. Somente numa agroindústria (Frutacor) instalada naquela micro-região são produzidos 1200 hectares e mais 600 hectares são oriundos de pequenos produtores agregados.
As outras fruteiras (goiaba e maracujá), como demonstrado nas pesquisas feitas pela universidade, ainda não possuem significado econômico nos Agropólos Mossoró-Açu e circunvizinhos. Apenas uma agroindústria (Fazenda Frota) instalada em Quixeré cultiva uma pequena área com Goiaba. Este fruto é muito tradicional na região de Petrolina, mas os pomares instalados naquela região têm sido dizimados por nematóides.
O maracujazeiro amarelo foi plantado em grande escala, no final da década de 80 pela MAISA, mas devido ã alta incidência de pragas, principalmente fusariose, a empresa foi obrigada a erradicar a cultura. No Estado do Rio Grande do Norte o maracujá está sendo cultivado em pequena escala na região de Ceará Mirim e em algumas micro-regiões serranas. O maracujá consumido no Estado é oriundo do Espírito Santo e do Ceará (Serra de Tianguá).
A graviola ainda é pouco cultivada na região. Há poucos plantios na micro-região de Baraúna e Quixeré. O cultivo é direcionado para a produção de polpa para atender o mercado regional.

DISCURSO DE INAUGURAÇÃO DA UFERSA

DISCURSO DE INAUGURAÇÃO DA UNIVERSIDADE DO SEMI-ÁRIDO

· INICIALMENTE CUMPRIMENTAMOS E AO MESMO TEMPO PARABENIZAMOS PELO EXCELENTE TRABALHO DESENVOLVIDO EM PROL DA EDUCAÇÃO DO PAÍS:
ü O SR. PRESIDENTE DA REPÚBLICA LUÍS INÁCIO LULA DA SILVA, O MINISTRO DA EDUCAÇÃO FERNANDO HADDAD E O SECRETÁRIO DE EDUCAÇÃO SUPERIOR RONALDO MOTA
ü CUMPRIMENTAMOS A GOVERNADORA WILMA MARIA DE FARIA
ü O PRESIDENTE DO CONGRESSO NACIONAL SENADOR GARIBALDI ALVES FILHO
ü OS PARLAMENTARES DO ESTADO DO RN
ü OS MAGNÍFICOS REITORES E DEMAIS DIRIGENTES DAS INSTITUIÇÕES DE ENSINO
ü O PRESIDENTE DA PETROBRÁS SR. SÉRGIO GABRIELLI E SUA EQUIPE
ü A PREFEITA DE MOSSORÓ – REPRESENTADA PELO SECRETÁRIO NÍLSON BRASIL LEITE
ü OS PROFESSORES, SERVIDORES E DISCENTES DA UNIVERSIDADE DO SEMI-ÁRIDO
ü CUMPRIMENTAMOS TAMBÉM TODOS OS REPRESENTANTES DAS INSTITUIÇÕES PÚBLICAS E PRIVADAS AQUI PRESENTES

· EM NOME DA COMUNIDADE ACADÊMICA DA UNIVERSIDADE DO SEMI-ÁRIDO AGRADECEMOS
ü A DEUS QUE ILUMINOU O PRESIDENTE LUÍS INÁCIO LULA DA SILVA QUE HÁ TRÊS ANOS SANCIONOU A LEI QUE CRIAVA A UNIVERSIDADE DO SEMI-ÁRIDO AMPLIANDO AS OPORTUNIDADES DE VAGAS E CURSOS PARA OS JOVENS DO SEMI-ÁRIDO. ESTE FOI, SR. PRESIDENTE, SEM DÚVIDAS, O MAIOR BENEFÍCIO PARA O ESTADO DO RN EM TODO O PERÍODO DO SEU GOVERNO
ü AO MINISTRO FERNANDO HADDAD PELO APOIO NA ALOCAÇÃO DE RECURSOS FINANCEIROS PARA RECUPERARMOS A ANTIGA INSTITUIÇÃO E CONSTRUIRMOS A NOVA. TODOS OS RECURSOS ACORDADOS E PROGRAMADOS COM O MEC FORAM LIBERADOS, INCLUSIVE COM ANTECIPAÇÃO DAS PARCELAS, TANTO NO PROGRAMA DE EXPANSÃO NÚMERO 1 QUANTO NO ATUAL, O QUE MOSTRA O COMPROMISSO DO GOVERNO LULA EM MUDAR AS HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO DO PAÍS.
ü AOS 11 PARLAMENTARES DO RN QUE NOS ÚLTIMOS TRÊS ANOS DECIDIRAM PELA ALOCAÇÃO DE RECURSOS DE EMENDA DE BANCADA PARA A UNIVERSIDADE DO SEMI-ÁRIDO, CHEGANDO NESTE ANO A EXPRESSIVA QUANTIA DE R$ 7 MILHÕES PARA CONSTRUIRMOS A UFERSA – ANGICOS. ANGICOS, SR. PRESIDENTE, É O CORAÇÃO DO SERTÃO CENTRAL DO RN É TAMBÉM A TERRA DO NOSSO PRESIDENTE DO CONGRESSO NACIONAL, MAS, É, TAMBÉM, O MUNICÍPIO DO SEMI-ÁRIDO QUE APRESENTA UMA DAS MENORES PROPORÇÕES DE JOVENS NO ENSINO SUPERIOR. APENAS 2 JOVENS PARA CADA 100. MUITO ABAIXO DOS ÍNDICES DA CAPITAL, 35 JOVENS PARA CADA 100 E DO ABC PAULISTA, 45 JOVENS PARA CADA 100.
ü AGRADECEMOS AO MINISTRO DA CIÊNCIA E TECNOLOGIA, SÉRGIO RESENDE, PELA AMPLIAÇÃO DE RECURSOS PARA AS UNIVERSIDADES E CENTROS DE PESQUISA QUE ATUAM DIRETAMENTE NO SEMI-ÁRIDO
ü AGRADECEMOS A GOVERNADORA WILMA DE FARIA PELA INTERLOCUÇÃO COM O GOVERNO DO PRESIDENTE LULA NOS PROJETOS DE INTERESSE DA UNIVERSIDADE E PELA PARCERIA COM A UFERSA EM IMPORTANTES PROJETOS COMO O CENTRO TECNOLÓGICO DA APICULTURA, CENTRO TECNOLÓGICO DO NEGÓCIO RURAL DO RN E NA CONSTRUÇÃO DESTE CENTRO DE CONVENÇÕES
ü A COMPREENSÃO DA MINHA FAMÍLIA, ESPECIALMENTE A MINHA ESPOSA, ARIZETE FEITOZA
ü AOS MEMBROS DOS COSELHOS DA UNIVERSIDADE QUE NOS APOIARAM NAS DECISÕES DE CRIAÇÃO DOS NOVOS CURSOS E PROGRAMAS DE PÓS-GRADUAÇÃO
ü A MINHA EQUIPE DE ASSESSORES E AOS EX-DIRIGENTES DA NOSSA INSTITUIÇÃO: PROF. VANDER SAID, PROF. JORGE COELHO DE ANDRADE, PROF. ARI PINHEIRO DE AMORIM, PROF. PEDRO ALMEIDA DUARTE, PROF. PEDRO FERNANDES PEREIRA, PROF. VINGT-UN ROSADO, PROF. BENEDITO VASCONCELOS MENDES, PROF. JOAQUIM AMARO FILHO, PROF. JOÃO WEINE NOBRE CHAVES E PROF. MARCELO PEDROSA

ESTE É UM MOMENTO SR. PRESIDENTE, DE MUITA EMOÇÃO PARA O POVO DE MOSSORÓ E PARA A POPULAÇÃO DOS 1133 MUNICÍPIOS DO SEMI-ÁRIDO. A ÚLTIMA VEZ QUE A NOSSA INSTITUIÇÃO RECEBEU UM PRESIDENTE DA REPÚBLICA FOI EM 1967, QUANDO O ATUAL EDIFÍCIO DOM GENTIL DINIZ BARRETO, O SANTO DE MOSSORÓ, FOI INAUGURADO PELO PRESIDENTE ARTUR DA COSTA E SILVA, 172 DIAS DEPOIS DO INÍCIO DA SUA CONSTRUÇÃO. NAQUELE 22 DE DEZEMBRO DE 1967, VINGT-UN DISSE, NO SEU DISCURSO QUE AQUELE PRESIDENTE EM TODA A HISTÓRIA DO BRASIL, FOI O QUE MAIORES SERVIÇOS PRESTOU A MOSSORÓ. AGORA EU DIGO: LUÍS INÁCIO LULA DA SILVA QUE A EXEMPLO DOS MEUS 10 IRMÃOS E DE MILHARES DE JOVENS DO SEMI-ÁRIDO QUE NÃO TIVERAM ACESSO A UMA UNIVERSIDADE É O PRESIDENTE NA HISTÓRIA DO BRASIL QUE MAIS PRESTOU SERVIÇOS A EDUCAÇÃO DO PAÍS, DO SEMI-ÁRIDO, DO RN E DE MOSSORÓ.
SR. PRESIDENTE, COMO TEMOS MAIS QUATRO ANOS A FRENTE DA NOSSA UFERSA, PEÇO DESCULPAS ANTECIPADAS AO SR. E AO MINISTRO FERNANDO HADDAD PELAS INÚMERAS VEZES QUE SEREI OBRIGADO A RETORNAR A BRASÍLIA PARA LUTAR PELA ABERTURA DE MAIS VAGAS PARA OS JOVENS DO SEMI-ÁRIDO, NA SEDE E ATRAVÉS DA ABERTURA DE NOVOS CAMPI. POIS, O SEMI-ÁRIDO AINDA É MUITO ÁRIDO NO ACESSO DE JOVENS AO ENSINO SUPERIOR DE QUALIDADE.
O POVO DO SEMI-ÁRIDO SEMPRE TEM MUITO QUE PEDIR AO SENHOR, MAS ACREDITO QUE NENHUM DELES É MAIS IMPORTANTE DO QUE SOLICITAR-LHE UMA DISTRIBUIÇÃO DIFERENCIAL DE VAGAS DE DOCENTES PARA AS UNIVERSIDADES VERDADEIRAMENTE INSTALADAS NO SEMI-ÁRIDO COMO A UNIVASF E A UFERSA. ESTA É A FORMA MAIS RÁPIDA DE AMPLIARMOS AS OPORTUNIDADES DE ACESSO DOS JOVENS AO ENSINO SUPERIOR.
FINALIZANDO GOSTARIA DE SIMBOLIZAR ESTE MOMENTO ENTREGANDO A PROFESSORA AMÉRICA FERNANDES ROSADO MAIA UMA PLACA CONTENDO A SEGUINTE MENSAGEM: