quinta-feira, 23 de outubro de 2008

A EMBRAPA EM MOSSORÓ NO ANO DE 2006 E EM 2008

CENTRO DA EMBRAPA EM MOSSORÓ
Após um ano que as autoridades se reuniram na Fazenda Famosa para discutir a possível instalação em Mossoró de uma unidade da EMBRAPA, surge, oficialmente, o primeiro pesquisador. Trata-se do doutor Marcos Moreira, especialista em Fitossanidade. Ele chegará a Mossoró no próximo dia 26 de fevereiro. Naquela oportunidade a reunião foi uma iniciativa do COEX/Sindicato Rural de Mossoró e Baraúna. A participação dos produtores e de entidades ligadas ao negócio rural foi expressiva. Representou a EMBRAPA o Diretor Executivo Geraldo Eugênio, atendendo a uma reivindicação da Governadora Vilma de Faria em audiência com o presidente Sílvio Crestana. Estiveram presentes os chefes gerais da EMBRAPA Semi-Árido e da EMBRAPA Agroindústria Tropical. O compromisso da EMBRAPA era liberar 10 pesquisadores. A reunião mostrou que a luta iniciada em 2005 está apenas começando. A UFERSA está colocando à disposição destes pesquisadores que irão se instalar em Mossoró a sua infra-estrutura de laboratórios e salas de apoio.
As grandes preocupações dos produtores no momento são: mosca minadora que aumentou em mais de R$ 500 por hectare os custos de produção da cultura do melão, a adoção de um plano de adubação para a cultura do melão e a ameaça de perda de mercado por causa dos resíduos de agroquímicos e pelos altos custos da cultura, que passaram de 8000 reais por hectare para cerca de 15000 reais.
Atualmente a EMBRAPA se faz presente no RN através da EMPARN. A EMBRAPA possui 36 servidores lotados na EMPARN, dos quais 13 são pesquisadores. O Rio Grande do Norte é um dos seis estados da federação que não possui um centro nacional da EMBRAPA. A reitoria da UFERSA e a Diretoria da EMPARN estão defendendo o fortalecimento da EMPARN.

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

A DEL MONT NO AGROPOLO MOSSORÓ - ASSU E CIRCUNVIZINHOS

O POTENCIAL DA DEL MONT EM 2006


EMPREGO PARA AGRÔNOMOS 1
Instalada no Vale do Assu no início dos anos 2000, a agroindústria Del Mont Fresh Produce se constitui hoje na principal empresa geradora de empregos para engenheiros agrônomos do Brasil. Atualmente, a empresa possui 35 engenheiros agrônomos trabalhando nas micro-regiões do Vale do Assu, Quixeré e Limoeiro do Norte.

EMPREGO PARA AGRÔNOMOS 2
Na Del Mont Banana, instalada no Vale do Assu (municípios de Assu, Ipanguaçu e Alto do Rodrigues), há 18 engenheiros agrônomos trabalhando em 11 fazendas. Nas micro-regiões de Quixeré, onde está instalada a Del Mont melão, e Limoeiro do Norte (Distrito Irrigado Apodi Jaguaribe), onde está instalada a Del Mont Abacaxi há 17 engenheiros agrônomos, sendo 11 trabalhando com a cultura do melão e seis com a cultura do abacaxi.

BANANA
A Del Mont Fresh Produce é a primeira agroindústria do Agropólo Mossoró-Assu e circunvizinhos a trabalhar um projeto de banana orgânica. O projeto de banana orgânica está sendo desenvolvido numa das 11 fazendas no Vale do Assu e destina-se a atender o mercado europeu. O cultivo de banana orgânica já é uma realidade na Costa Rica, onde a empresa possui muita experiência com o cultivo de banana. A Costa Rica é um grande produtor de banana. Possui 42 mil hectares instalados com a cultura.

ABACAXI
O abacaxi produzido pela Del Mont Fresh Produce é a cultivar conhecida como Gold. A empresa possuía, até o ano passado, o direito de exclusividade. A partir deste ano, outras empresas da região, como a Nolem e a Agrícola Famosa passaram a plantar esta cultivar. Este tipo de abacaxi destaca-se pelo elevado teor de açúcar e pela coloração amarelada da polpa. O pesquisador que trabalhou com o melhoramento da cultivar denominou-a de MD – 2. No mercado internacional já se comenta que pesquisadores da Costa Rica estão desenvolvendo a cultivar batizada de MD – 3.

MELÃO
Para cultivar o melão na micro-região de Quixeré, a Del Mont Fresh Produce utiliza as técnicas mais modernas do mundo. Há um engenheiro agrônomo específico para trabalhar cada fase da cultura, desde o preparo das mudas, passando pelo preparo do solo, até a comercialização. A empresa utiliza água de poços de média profundidade (150 a 200 m) e trabalha, em todas as áreas, com o uso do plástico e de mantas visando a proteçãostico e de mantas visando a proteç as ra, desde o preparo das mudas, passando pelo preparo do solo, at.ltivo de banana org

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

FRUTICULTURA CEARENSE NO FINAL DE 2005

FRUTICULTURA CEARENSE
A fruticultura cearense tem colhido bons frutos nos últimos anos. Com um crescimento estimado em 2.209% nas exportações, o setor é o quarto no ranking nordestino e quinto no brasileiro. No ano passado, o Estado faturou US$ 44,6 milhões no mercado internacional. A utilização de tecnologia da irrigação e a agroindústria como instrumentos para agregar valor, modernizar e diversificar dinamizou e estabilizou a atividade, oferecendo novas oportunidades de emprego e renda para a população rural. Hoje, o segmento emprega 19.269 pessoas, representando um crescimento de 95% em relação ao ano de 1999.As exportações de frutas do Ceará, até 2003, eram voltadas principalmente para o melão e melancia. A partir de 2004 ganhou nova projeção com o início das exportações de abacaxi. Em 2005, teve início uma nova etapa com a inserção de novos produtos na pauta de exportações, como o mamão, banana e figo. Entre as frutas exportadas pelo Estado do Ceará, o melão continua sendo a mais representativa. A área cultivada de melão no Ceará em 2005 foi de aproximadamente 5.000 hectares, com produção estimada em 150 mil toneladas.Contribuiu para o crescimento da produção de melão do Estado, a produção de outras variedades de melões, como Gália, Orange Flesh, Cantaloupe e Pele de Sapo.A cultura do melão tem colocado o Estado do Ceará como o 2º maior produtor e exportador brasileiro, que junto com o Rio Grande do Norte, mantêm a hegemonia na região e no País.

ABACAXIA cultura do abacaxi continua se expandindo e as vendas para o mercado externo têm crescido, tornando o Ceará o principal exportador brasileiro. Começa a ser produzido por outros produtores além da Del Monte, inclusive por pequenos produtores em parceria com a Empresa cearense Itaueiras, tradicional produtora de melão.

BANANAA entrada em produção da Banesa, uma associação da Nolem, tradicional produtora de frutas do Nordeste, com a Fyffles, líder mundial na distribuição de frutas, colocou o Ceará como o mais novo Estado brasileiro exportador de banana. Outras frutas começam a aparecer na pauta cearense de exportações como o mamão, para a qual o Estado se prepara com a implantação do System Approach e com reconhecimento de área livre de moscas das frutas.EMPREGO
A agricultura irrigada gerou mais de 53 mil empregos diretos no Ceará. A projeção para este ano, é de que alcance a marca dos 58.841 empregos, dando um pulo em 2010, de acordo com estudos baseados na expansão do setor. Para obter sucesso, o Estado elegeu, com base em análise de mercado, as seis frutas com maior potencial: abacaxi, banana, mamão, melão, manga e uva. Isso sem descartar as possibilidades da ata (pinha), graviola, goiaba, melancia, coco verde, acerola, limão, laranja, abacate e figo.
ÁREA PLANTADA
Os 18 mil hectares cultivados em 1999 passaram para 27,8 mil hectares em 2004. Em 2006 deverá alcançar uma área de 37,5 mil hectares e mais 51 mil ha até 2010. Os dados correspondem a um aumento de 182% no período ou cerca de 15% ao ano.