terça-feira, 18 de agosto de 2009

AGRICULTURA IRRIGADA NO SEMI-ÁRIDO - CEARÁ

O PORQUÊ DO AVANÇO DA AGRICULTURA IRRIGADA DO CEARÁ NOS ÚLTIMOS 05 ANOS
O Governo do Ceará criou uma Secretaria de Agricultura Irrigada e levou alguns técnicos que atuavam no RN, a maioria deles oriundos da antiga Escola Superior de Agricultura de Mossoró (hoje UFERSA)
O Governo do Ceará criou o Instituto Agropólos destinado especialmente para o desenvolvimento de ações voltadas para a Agricultura Irrigada
O Governo do Ceará direcionou as ações da ADECE (Agência de Desenvolvimento do Estado do Ceará) para os empreendedores da Agricultura Irrigada
O Governo do Estado do Ceará construiu importantes estradas na Chapada do Apodi (principal região produtora de frutas no Estado do Ceará). As principais estradas são: Baraúnas –Russas, Baraúnas – Quixeré-Limoeiro, Estrada do Cabeça Preta (liga Limoeiro do Norte ao DIJA – Distrito Irrigado Jaguaribe-Apodi e ao Distrito de Tomé – importante área produtora de frutos tropicais).
O Governo do Estado do Ceará monitora a manutenção das estradas não asfaltadas que são importantes para o transportes de frutas. Um bom exemplo é a manutenção da Estrada do Cajueiro no trecho compreendido entre as comunidades de Baixa Branca e o município de Tabuleiro do Norte. Ao percorrer o trecho do RN (32 km) um caminhão de frutas demora cerca de três horas, enquanto que o mesmo trecho do Ceará o percurso demora apenas uma hora.
O Governo do Estado do Ceará assumiu o compromisso com grandes empresas de fornecer infra-estrutura (canais de irrigação e estradas) fundamentais para que estas se instalassem no Estado. São exemplos: A Del Mont Fresh Produce, A Agrícola Famosa, A BANESA, entre outras.
O Governo do Estado do Ceará captou, com freqüência, recursos federais do Ministério da Integração Nacional para ampliar o número de perímetros irrigados e melhorar a infra-estrutura do perímetros irrigados existentes. Um bom exemplo, nesta ordem, são os perímetros irrigados DISTAR (Distrito Irrigado do Tabuleiro de Russas) e DIJA (Distrito Irrigado Jaguaribe-Apodi).
O Estado do Ceará construiu com recursos federais um grande reservatório (Complexo Castanhão) que sozinho responde por mais de 90% da água utilizada pelas empresas que exportam frutos tropicais.
O Estado do Ceará manteve sintonia entre a construção de reservatórios e a instalação de projetos de irrigação.
O Governo do Estado do Ceará priorizou os investimentos no Porto do Pecém tornando-o o principal porto de exportação de frutas tropicais do país.
O Governo do Estado do Ceará investiu recursos próprios e negociou com a EMBRAPA a alocação de pesquisadores para as áreas de agricultura irrigada.

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