terça-feira, 30 de março de 2010

Usina piloto deve operar em outubro

A usina piloto de produção de energia elétrica a partir da força das ondas do mar, que será instalada no quebra-mar do Terminal de Múltiplas Utilidades (Tmut), no Complexo Industrial e Portuário do Pecém (CIPP), localizado em São Gonçalo do Amarante, deverá operar a partir de outubro deste ano. A expectativa é do engenheiro Renato Rolim, coordenador de Energias e Comunicações da Secretaria da Infraestrutura do estado (Seinfra).

A compra dos principais componentes para a usina - câmara hiperbárica e o corpo do acumulador que juntos representam 80% do equipamento - já está acertada junto a uma empresa local. O investimento nestes equipamentos será de R$ 4 milhões e o contrato deverá ser assinado até o final deste mês.

Área

A área de 200 metros quadrados no quebra-mar do Tmut para abrigar a usina piloto - a primeira da América latina, também já está pronta. O "engordamento" da área, localizada na parte leste do quebra-mar receberá as pás da usina. Serão investidos no equipamento cerca de R$ 12 milhões, sendo R$ 1 milhão de contrapartida do Governo do Estado, em parceria com a Universidade Federal do Ceará, a Coordenação dos Programas de Pós-Graduação de Engenharia (Coppe), da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Secretaria da Infraestrutura do Estado do Ceará (Seinfra), Companhia de Integração Portuária do Estado (CearáPortos) e a multinacional Tractbel, que definiram o cronograma dos trabalhos. O equipamento vai acoplar ainda um protótipo de uma usina de dessalinização de água do mar.

A usina deverá funcionar por três anos para avaliação da tecnologia que aproveita a regularidade dos ventos e frequência das ondas do mar no litoral cearense para a produção de energia elétrica.

A produção de 100 kW é o equivalente ao consumo de 60 casas do padrão médio de consumo de energia elétrica no Estado e mesmo em fase de pesquisa gerará energia suficiente para ser aproveitada.

A implantação da usina prevê, além da aplicação de R$ 1 milhão pelo Governo do Estado, mais R$ 11 milhões da Aneel, oriundos do item Pesquisa e Desenvolvimento de Tecnologias da Tractebel.

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